Blog

Blog

(11) 93010 2868

Afinal, o que o lúpulo faz realmente na cerveja?

Publicado em 27.07.2017
Afinal, o que o lúpulo faz realmente na cerveja?
Dicas Instituto da Cerveja

No que se diz respeito à composição da cerveja, muitas pessoas não sabem o que lúpulo agrega à bebida e desconhecem os seus benefícios à saúde. Para saber mais sobre o assunto, confira nosso post abaixo!

No que se diz respeito à composição da cerveja, muitas pessoas não sabem o que lúpulo agrega à bebida e desconhecem os seus benefícios à saúde. Essa matéria-prima tem o nome científico de Humulus lupulus, planta trepadeira que se desenvolve favoravelmente em climas frios, sendo cultivada principalmente na Europa e na América do Norte.

 

A planta possui os sexos feminino e masculino, porém, a parte de interesse para fins cervejeiros são as flores da planta fêmea. Nela, são formadas glândulas de lupulina que contêm resinas e óleos, substâncias utilizadas no preparo da bebida.

 

Esse ingrediente é principalmente adicionado durante a fervura do mosto na preparação da cerveja, destacando-se por conferir à bebida o amargor e aroma característicos, juntamente a outras propriedades que são indispensáveis para a produção de um produto de qualidade.

Para saber mais sobre o assunto, confira abaixo o que o lúpulo faz na produção da cerveja e descubra as contribuições que ele traz para a sua saúde!

 

Amargor e aroma

 

O lúpulo é responsável pelas substâncias que conferem amargor e aroma à cerveja. Os componentes amargos de interesse para a bebida são os alfa-ácidos. Durante a fervura, estes compostos passam por um processo chamado isomerização, tornando-os solúveis no mosto e assim, conferindo o amargor. Portanto, quanto mais alfa-ácidos o lúpulo tiver, mais amarga a cerveja ficará.

 

Em relação ao aroma, as notas obtidas são o resultado da harmonia sensorial de inúmeras substâncias aromáticas encontradas na planta, que compõem-se principalmente de óleos essenciais.

 

Poder bacteriostático

 

O lúpulo apresenta algumas substâncias que inibem a proliferação de bactérias na cerveja e por isso dizemos que ele tem efeito bacteriostático. Essa função, inclusive, foi importantíssima para que esta erva passasse a ser frequentemente utilizada na cerveja no passado. Portanto, o lúpulo é um “conservante natural”, ajudando a prolongar a vida de prateleira da cerveja.

 

Poder antioxidante

 

O lúpulo é rico em substâncias antioxidantes, que atuam contra radicais livres. Alguns flavonoides são estudados por cientistas em pesquisas contra o câncer e doenças cardiovasculares, como é o caso do Xanthohumol e Iso-Xanthohumol.

 

Espuma e corpo

 

A estabilidade da espuma da cerveja é dependente de vários fatores e dentre eles, está também ligada à presença dos compostos amargos do lúpulo, pois eles possuem propriedades tensoativas.

 

Já os polifenóis e os óleos essenciais influenciam no paladar e corpo da bebida, dando a sensação de preenchimento de boca.

 

Off-flavors

 

Apesar do lúpulo trazer principalmente atributos positivos para a cerveja, ele também pode causar alguns problemas! Os off-flavors são os defeitos encontrados na cerveja, sendo que alguns deles podem ser causados pelo lúpulo.

 

Dois dos mais comuns são o lightstruck, odor causado pela exposição do lúpulo presente na cerveja à luz, e o isovalérico, um aroma de lúpulo velho que remete à chulé!

 

Diante de tantas funções do lúpulo, é notável a sua grande importância na produção da cerveja.

 

Saber utilizar a planta de forma correta é imprescindível para produzir uma bebida saborosa e não correr o risco de obter aromas indesejáveis, um amargor mais ou menos intenso do que o esperado ou uma bebida sem sabor.

 

Gostou deste post? Então, junte-se a nós! Assine nossa newsletter e fique por dentro de todos os nossos conteúdos.

 

Fonte: Instituto da Cerveja